Com frequência eu atendo pessoas que nunca fizeram nenhum tipo de terapia. Elas chegam sem saber direito se realmente precisam conversar com um profissional, não sabem se estão confortáveis ou como funciona o meu trabalho como psicólogo online. Se este título “parei a terapia: veja 7 dicas para imigrantes” chamou a sua atenção, então eu acredito que você já tenha conversado com um psicólogo pelo menos uma vez na vida ou já tenha feito terapia (ou psicoterapia).
Bem, preciso dizer que também é frequente os casos de quem sente que precisa retomar o processo terapêutico. São pessoas que já fizeram acompanhamento no passado, muito antes de decidir morar fora do Brasil.
Se você também parou a terapia e não sabe o que fazer, então este texto é para você. São algumas dicas com base na minha experiência como psicólogo brasileiro no atendimento de pessoas no exterior, sejam intercambistas ou expatriados.
Precisa lidar com as dificuldades de morar fora do Brasil?
Veja a seguir estas 7 dicas para quem decidiu viver em outro país.
1 – Conheça os serviços de emergência
Busque saber qual é o nome e o telefone dos serviços de emergência da sua região. Uma boa alternativa é fazer uma lista em seu celular ou em um papel fácil de ser encontrado.
Mas, atenção! Os números podem mudar de acordo com cada país. Informe-se com o Consulado Brasileiro mais próximo.
2 – Faça contato com a sua família
A sua família continua sendo a sua família, a sua base, a sua história. Enquanto morar fora do Brasil, procure fazer chamadas de vídeo para ver e ouvir a voz de pessoas especiais para você. A rede de apoio pode se tornar um importante aliado na prevenção ao sofrimento mental.
3 – Fale com seus novos e velhos amigos
É muito bom fazer novos amigos e ver passar o tempo. Uma boa conversa que dura horas, uma companhia agradável ou um convite para sair no final do dia. Tão importante quanto conhecer gente nova é pensar nos velhos amigos e, principalmente, os que ficaram torcendo por você no Brasil.
4 – Cuidado com a solidão
Trabalhar e estudar demais e não ter tempo para o lazer costuma ser um grande vilão para intercambistas ou expatriados. Começar do zero em uma nação estrangeira também significa criar relacionamentos com as pessoas da sua nova rua, do seu novo trabalho, da sua nova vida.
Se sentir que a solidão bate à porta, cuidado! Este pode ser o sinal de que você precisa de apoio emocional.
5 – A depressão e a terapia
Apesar do avanço sobre o entendimento das psicopatologias, não é difícil encontrar pessoas que não entendem ou não reconhecem a gravidade do sofrimento mental.
A depressão como um transtorno mental está no mundo inteiro. Estima-se que a doença afete cerca de 300 milhões de pessoas e gere, principalmente, a incapacidade para o trabalho.
De uma vez por todas, a depressão não é nenhuma brincadeira!
6 – Atenção para a síndrome de burnout
Se você for intercambista e precisa conciliar trabalho e estudos do seu curso, cuidado! O mesmo também vale para expatriados que, muitas vezes, decidem avançar na jornada de trabalho. Assim como a depressão que afeta os trabalhadores, a síndrome de Burnout (ou esgotamento profissional) também é um problema muito grave.
7 – Faça terapia online
Se você já conhece os benefícios de se alimentar bem e fazer exercícios físicos, então chegou a hora de investir em sua saúde mental.
Ter um espaço para falar sobre o que você quiser e para investigar as suas questões é fundamental para prevenir o sofrimento mental.
Conclusão
Se você chegou até aqui, provavelmente é porque está em busca de mais informações sobre como cuidar da sua saúde mental.
Como terapeuta dos brasileiros que vivem no exterior, eu já atendi centenas de pessoas de mais de 15 países.
Agora estou aqui para te ajudar a decidir se eu sou o profissional que você procura. Tire suas dúvidas sobre como funciona a terapia online.
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